O sinal mais comum da FOP pode ser identificado no nascimento: dedões dos pés malformados. Os dedos ficam mais curtos que o normal e curvados para dentro. Os médicos não sabem exatamente por que isso acontece. Esse sinal simplesmente aparece como um indicador inicial da FOP.
Acredita-se que a FOP afete por volta de 2.500 pessoas em todo o mundo, ou aproximadamente uma em cada dois milhões de pessoas.
Se um grande estádio de futebol comporta 100.000 pessoas, seria preciso encher perto de 20 estádios para encontrar uma pessoa que tenha FOP.
O avanço da FOP:
A formação de ossos extras quase sempre começa no pescoço, na espinha dorsal e nos ombros. Só depois começa a atacar as outras juntas. Um grande inchaço de repente começa a se formar no corpo e cresce muito rápido. É quente, vermelho e dolorido. Depois que o inchaço pára de doer, ele diminui e se transforma em um osso.
Esses inchaços se chamam surtos, e eles aparecem durante a vida inteira de uma pessoa com FOP. Os médicos nem sempre sabem ao certo o que os causa, mas sabem que qualquer tipo de lesão pode causar um surto. Se uma pessoa com FOP bate o cotovelo ou joelho, um osso pode começar a crescer nesse lugar e impedir o movimento do braço ou da perna. Uma simples injeção ou vacina pode resultar na formação de novos ossos.
Com o avanço da doença, o esqueleto ficará travado em uma posição, e uma pessoa com FOP permanecerá assim pelo resto de sua vida. Qualquer tentativa de remover o osso extra apenas resulta na formação de mais ossos.
Existe cura ou algum tratamento?
Infelizmente, a FOP não melhora com o tempo. A letra P da palavra FOP se refere à palavra “Progressiva”. Isto quer dizer que a FOP vai progredir, ou piorar, conforme a pessoa for envelhecendo.
A FOP pode causar a morte?
A FOP por si só não causa a morte. A média de vida das pessoas com a doença é de aproximadamente 45 anos, mas há vários pacientes já em sua sétima década de vida.
A morte de quem tem FOP pode ocorrer por complicações pulmonares - como pneumonias e insuficiência cardíaca - devida ao surgimento dos ossos "extra" que impedem a expansão do tórax durante a respiração, comprimindo assim os órgãos em seu interior.
Como a doença está relacionada aos genes, há a possibilidade de que o doente transmita o gene que sofreu mutação para seus filhos. Uma pessoa com FOP tem 50% de chance de passar a doença para um de seus filhos.
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