Apresentações da "Medicina Extraordinária" serão feitas na TELESALA 1
Dias 06 e 07/11
- Horários:
Manhã: 10h e 11h
Tarde: 14h e 16h
Você acha que ja viu de tudo?
Apresentações da "Medicina Extraordinária" serão feitas na TELESALA 1
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Tarde: 14h e 16h
Por ser uma doença rara (nos EUA existem apenas 17 casos) os portadores de CIPA sofrem muito em relação aos gastos e cuidados especiais que necessitam. Pensando nisso a americana Susan Stingley-Salazar criou para seu filho o site http://www.helproberto.com/ onde ela explica a doença de seu filho e abre um espaço para doações.
Um dos maiores perigos para uma criança com CIPA é o superaquecimento. A letra "A" de CIPA significa anidrose - incapacidade de transpirar. A transpiração é importante porque é uma forma de o corpo regular sua temperatura. Quando o corpo não consegue eliminar o excesso de calor, como em um dia quente de verão ou depois de um exercício, ele superaquece. Isso pode levar a doenças febris (que ocorrem devido à febre ou superaquecimento) e até mesmo à morte, em casos mais graves.
riais. Os nervos são os que carregam as mensagens do corpo à espinha e esta leva as mensagens ao cérebro. Se cortar o dedo, os receptores no dedo enviam uma mensagem de dor, através dos nervos, ao cérebro. 
Características:
As principais características clínicas e radiológicas incluem a alopecia, perda de gordura subcutânea e osteólise entre outras citadas abaixo. A inteligência não é afetada. A morte precoce é causada por aterosclerose.
Artrose (doença degenerativa das articulações)

O diagnóstico da progeria é fundamentalmente clínico e realizado nas crianças que apresentam os sinais iniciais da doença entre o primeiro e o segundo ano de vida. Não existe atualmente nenhum exame que certifica o diagnóstico de progeria.
No entanto, o sinal mais constante encontrado nestes pacientes tem sido o aumento da excreção de ácido hialuronico na urina, evento que não pode se relacionar com transtornos endócrinos nem eventos dismetabólicos. Por outro lado, embora não sejam diagnósticos, existem determinados sinais radiológicos e histopatológicos que foram descritos no progeria
Pesquisas:
Cientistas descobriram uma mutação genética que poderia ser a causa do envelhecimento precoce em crianças. Segundo cientistas, o estudo pode levar à descoberta da cura para a doença e também a novas pistas sobre as consequências do envelhecimento em pessoas sadias, mas a doença ainda não tem cura.
Recentemente, atribuem o problema a um gene que controla a estrutura do núcleo celular -estrutura que comporta a maioria dos genes e cromossomos. Essa mutação, encontrada em crianças com envelhecimento precoce, ativa a produção de uma proteína que desestabiliza o núcleo celular, afetando todas as células do corpo, com exceção das cerebrais.
Na disciplina de Genética do departamento de Morfologia da Universidade Federal de São Paulo foi estudado um caso de progeria em que foi observado ciclo celular mais lento, diminuição da atividade de genes ribossômicos e instabilidade genômica.


É uma doença genética rara cuja manifestação principal é a produção de ossos "extra" em locais onde eles não deveriam se formar. Seus músculos, tendões e ligamentos se transformam em ossos e se seu corpo forma um segundo esqueleto por cima daquele que você já tem.O sinal mais comum da FOP pode ser identificado no nascimento: dedões dos pés malformados. Os dedos ficam mais curtos que o normal e curvados para dentro. Os médicos não sabem exatamente por que isso acontece. Esse sinal simplesmente aparece como um indicador inicial da FOP.

Acredita-se que a FOP afete por volta de 2.500 pessoas em todo o mundo, ou aproximadamente uma em cada dois milhões de pessoas.
Se um grande estádio de futebol comporta 100.000 pessoas, seria preciso encher perto de 20 estádios para encontrar uma pessoa que tenha FOP.
O avanço da FOP:
A formação de ossos extras quase sempre começa no pescoço, na espinha dorsal e nos ombros. Só depois começa a atacar as outras juntas. Um grande inchaço de repente começa a se formar no corpo e cresce muito rápido. É quente, vermelho e dolorido. Depois que o inchaço pára de doer, ele diminui e se transforma em um osso.
Esses inchaços se chamam surtos, e eles aparecem durante a vida inteira de uma pessoa com FOP. Os médicos nem sempre sabem ao certo o que os causa, mas sabem que qualquer tipo de lesão pode causar um surto. Se uma pessoa com FOP bate o cotovelo ou joelho, um osso pode começar a crescer nesse lugar e impedir o movimento do braço ou da perna. Uma simples injeção ou vacina pode resultar na formação de novos ossos.
Com o avanço da doença, o esqueleto ficará travado em uma posição, e uma pessoa com FOP permanecerá assim pelo resto de sua vida. Qualquer tentativa de remover o osso extra apenas resulta na formação de mais ossos.



Afeta aproximadamente 1% da população, é devida a gene autossômico dominante, podendo estar associada com atopia é a forma mais leve, inicia-se aos 3 ou 4 anos de idade, diminui de intensidade com o tempo.Histologicamente exibe um padrão característico de hiperqueratose densa com camada granulosa epidérmica diminuída ou ausente. O trânsito celular epidérmico desde a camada basal até o extrato córneo é de14 dias, igual aos controles normais. Clinicamente ocorre descamação branda no tronco e em extremidades extensoras, poupando áreas flexoras, e, piora no inverno.


A Síndrome de Savant é uma condição rara, em que a pessoa portadora das mais variadas desordens mentais, incluindo o autismo, apresenta brilhante talento ou habilidade contrastando fortemente com suas limitações. Esta condição pode ser congênita ou adquirida.
Aproximadamente uma a cada dez (10%) pessoas autistas tem Síndrome de Savant. Em outras formas de transtorno mental, retardamento ou lesão cerebral, Savant está presente em menos de 1% dos casos. Porém, como estas outras formas de doenças mentais são muito mais comuns do que o autismo, podemos dizer que 50% das pessoas com Síndrome de Savant são autistas e os outros 50% sofrem de algum outro tipo de transtorno, como falhas no desenvolvimento, retardamento mental ou seqüelas de um dano cerebral. É quatro vezes mais frequente entre os homens .
As crianças savants chegam a ter um Q.I. que se situa entre os 40 e os 70 pontos, um quociente intelectual fraco. Um terço dessas crianças são autistas. O traço excepcional que apresentam é geralmente unifocal, ou seja, prende-se apenas com uma habilidade muito específica e em que são superiores à pessoas de Q.I. médio (100) ou até às sobredotadas.
Os savants desenvolvem habilidades excepcionais numa determinada área, mas mal conseguem comunicar-se e relacionar-se com as outras pessoas.
Muitos cientistas acreditam que a síndrome está relacionada a algum tipo de dano no hemisfério esquerdo do cérebro que forçaria o lado direito a compensar essa falha. Isto porque as habilidades desenvolvidas pelos portadores da síndrome, normalmente nas áreas de música, pintura, desenho e cálculo são todas relacionadas com esse hemisfério. Já as funções ligadas ao lado esquerdo, como a linguagem e a fala tendem a ser pouco desenvolvidas.
O uso de aparelhos que permitem «scanear» o cérebro, como a tomografia e a ressonância magnética, vem reforçando ainda mais essa teoria .
A maioria tem uma incrível habilidade com os números, muitos fazem contas complicadíssimas em décimos de segundos – tão rápidos quanto uma máquina. Também são expert em calendários, conseguem calcular rapidamente, por exemplo, em que dia da semana vai cair uma determinada data, mesmo que seja um dia qualquer do próximo século.
São capazes de decorar livros inteiros depois de uma única leitura ou tocar uma música com perfeição após a primeira audição.
Quem primeiro descreveu o savantismo foi o médico Langdon Down – que ficou famoso por ter identificado a síndrome de Down . Em 1887, Down apresentou à sociedade médica de Londres a história de dez pacientes que ele chamou, na época, de "idiots savants" ou sábios idiotas, aceito na época em que um “idiota” era alguém com QI inferior a 25.De lá para cá, pouco se avançou no sentido de se descobrir as causas que levam essas pessoas a terem uma memória extraordinária.
CASOS DE SAVANT
Leslie Lemke aos 14 anos tocou, com perfeição, o Concerto nº 1 para piano de Tchaikovsky,depois de ouvi-lo pela primeira vez enquanto escutava um filme de televisão. Lemke jamais tinha tido aula de piano, é cego, mentalmente incapacitado e tem paralisia cerebral.
Richard Wawro é reconhecido internacionalmente por seus trabalhos artísticos. Um professor de arte (Londres), quando Wawro era ainda criança, descreveu-o como incrível fenômeno, com a precisão de um mecânico e a visão de um poeta. Wawro é autista
Alonzo Clemons pode criar réplicas de cera perfeitas de qualquer animal, não importa quão brevemente o veja. Suas estátuas de bronze são vendidas por uma galeria em Aspen, Colorado, e lhe deram reputação nacional. Clemons é mentalmente incapacitado.
Daniel Tammet com capacidade para dizer 22.514 dígitos de PI e aprender línguas rapidamente (fala 11 línguas). Daniel, além de ser um savant, foi diagnosticado com Síndrome de Ásperger,uma forma moderada de autismo-embora o portador tenha uma boa capacidade verbal, apesar de normalmente ser um desastre social.Tammet também tem sinestesia,uma forma rara de percepção que faz o cérebro misturar sentidos – sons podem ter cores associadas,por exemplo.Sua sinestesia é numérica,ele afirma que números de 0 a 10mil possuem formas visuais específicas e até personalidades, como se fossem indivíduos mesmo. “O 11 é amigável, o 5 é barulhento e o 4 é meu favorito,porque ele é quieto e tímido como eu.” conta Tammet.
Olhando de longe, Ben Underwood é um garoto americano tradicional. Mora no subúrbio, joga videogame, vai ao colégio, anda de patins com habilidade. Mas é só chegar perto dele para ver, ou melhor, ouvir, o que o faz diferente, especial. Enquanto anda, ele faz um clique - um estalo com a boca. Não é um tique nervoso. É emitindo um barulhinho esquisito que ele enxerga. Ou melhor, é assim que ele percebe os obstáculos à sua frente. Como os golfinhos e morcegos, o rapaz de 15 anos se movimenta por ecolocalização - um dos pouquíssimos seres humanos a desenvolver essa habilidade. Ele emite um som e, a partir da velocidade e volume do eco, é capaz de "enxergar" do que se trata - com seus cliques ele pula obstáculos, diz se é um carro ou uma caminhonete, atinge uma pessoa com uma bola jogando queimada. Foi a maneira que ele encontrou para viver uma vida razoavelmente normal depois de perder a visão, aos 3 anos. "Se eu andasse de bengala, os meninos da escola iriam quebrá-la", contou à revista americana People este ano. Seu treinamento foi como em filmes: sua mãe e irmãos mais velhos nunca o trataram com piedade. Na escola, um professor o desafiava depois das aulas perguntando a localização de objetos para que ele melhorasse seus instintos. O próprio garoto testava seus limites. De vez em quando, tentava correr e esborrachava a cara na parede. Levantava, continuava com seus cliques. Aprendeu a "ler" os sons mais rapidamente. Sua audição lhe permite derrotar o irmão em jogos de luta no videogame (pelo som dos personagens ele consegue ver qual golpe está sendo dado) ou jogando pebolim - o som da bola correndo na madeira o ajuda a saber onde deve bater para fazer os gols. Ben Underwood tem uma história parecida com a do super-herói Demolidor. Para compensar a cegueira, o diabo vermelho dos quadrinhos e do cinema desenvolveu todos os outros sentidos além do humanamente normal. O moleque americano não combate criminosos - a não ser no videogame. Para além da bela história de superação, que ilustraria livros de auto-ajuda, o exemplo de Ben mostra que seres humanos também são capazes de desenvolver alguns superpoderes que parecem só existir na ficção. Dan Kish, um psicólogo especializado em cegos e estudioso de ecomobilidade diz que Bem "expande os limites da percepção humana".
Ter um coração 30% maior que a média não é exatamente normal, mas acontece entre atletas de ponta – afinal, são pessoas que trabalham muito esse músculo, como Lance Armstrong. O coração do maior ciclista da história não passa de 34 batidas por minuto em repouso (os “normais” ficam em 70 bpm) e em alto esforço pode passar de 200. Até aí nada sobre-humano, apenas um pouco extraordinário. Mas não é só isso. Quando uma pessoa faz esforço físico, a taxa de ácido lático nos músculos vai aumentando até ela sentir cansaço, a chamada fadiga muscular. Entre os melhores atletas, a taxa de lactato (que forma o ácido) fica entre 12 µl (microlitros, milionésimos de litro) por quilo a 20 µl/kg. A de Armstrong fica abaixo de 6 µl/kg. Em outras palavras: o homem praticamente não cansa.
Se fôssemos montar um time de super-heróis imitando os dos quadrinhos, a vaga de homem elástico ficaria com Garry Turner. Uma mutação genética conhecida como síndrome de Ehlers-Danlos faz com que o inglês de 38 anos tenha uma grave falta de colágeno no corpo. Suas juntas são moles – ele pode se dobrar e ficar em posições de fazer inveja aos melhores contorcionistas, Além disso, sua pele é extremamente elástica. A doença pode ser gravíssima e até matar, mas, na variação que acomete Garry, que atinge 1 em cada 593 milhões de pessoas no mundo, segundo o próprio, só o faz ser mais “divertido”. “As crianças adoram brincar com minha pele”, disse numa entrevista à TV holandesa.